Cientistas descobrem que a íris sofre mudanças significativas com o decorrer do tempo.
(Fonte da imagem: Thinkstock)
Sabe
os leitores biométricos que vemos nos filmes de espionagem e fazem a
leitura dos olhos para permitir o acesso a edifícios ou salas
supersecretas? De acordo com uma notícia publicada pelo site Nature, esses scanners podem não ser tão eficientes assim.
Pesquisadores da Universidade de Notre Dame,
nos Estados Unidos, descobriram que os desenhos presentes na íris, área
dos olhos “lida” pelos leitores, sofre alterações significativas com o
decorrer do
tempo, mudando de formato conforme envelhecemos.
Durante o estudo, os cientistas compararam 20 mil imagens, de 644
íris diferentes, capturadas ao longo de períodos entre 1 mês e três
anos. Os pesquisadores observaram que os erros de leitura de imagens
mais recentes apresentaram níveis relativamente baixos. Entretanto, ao
verificar as imagens com 3 anos, eles observaram que os erros de leitura
subiam para 153%.
Embora isso signifique que apenas 2,5 leituras a cada 2 milhões
apresentarão erro, o estudo demonstra que esse método biométrico não é
tão eficiente quanto se pensava e que existe a necessidade de
atualização periódica das imagens para que os resultados não apresentem
um falso negativo das identidades.
Fonte: Nature e Universidade de Notre Dame
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